JURERÊ INTERNACIONAL
O lado B do glamour
Bairro planejado com o conceito de tranquilidade convive, hoje, com os efeitos da fama nacional que alcançou
Divulgada na mídia nacional e internacional como praia dos milionários, Jurerê Internacional é um dos principais destinos de turistas que querem pisar na mesma areia que os galãs de novela, e continua atraindo pessoas que querem morar no loteamento com cara de bairro americano no Norte da Ilha de SC.
M as nem todos ainda consideram Jurerê um paraíso. Baladas que atravessam a madrugada, festas em residências com banheiro químico no quintal, aumento da criminalidade, desordem e poluição sonora e ambiental são alguns problemas que motivaram reações de moradores do balneário.
Construído há 30 anos, o loteamento atraiu médicos, engenheiros, empresários, advogados, entre outros profissionais bem-sucedidos, por sua organização, tranquilidade e, principalmente, segurança.
– Mas este conceito de bairro tranquilo e familiar está mudando. Esta ênfase nas baladas é uma conotação nova que estão querendo dar para Jurerê e nós pagamos nossos impostos para morar em um bairro residencial por escritura – observa Luiz Carlos Zucco, presidente da Associação de Proprietários e Moradores de Jurerê Internacional (Ajin). Fundada em 1986, a associação representa cerca de 40% dos 4 mil a 5 mil moradores permanentes do loteamento.
Praia com boa balneabilidade e infraestrutura, ruas com simpáticos nomes de peixes, calçadas amplas, ambiente limpo e bem cuidado, casas sem muros e cercadas por jardins, comércio com produtos de qualidade, estação de tratamento de esgoto e abastecimento de água próprios, monitoramento por empresa de segurança particular e fácil acesso são algumas das características deste bairro planejado.
Por estes atrativos, famílias se dispuseram a pagar, há cinco anos, cerca de R$ 250 mil por um terreno de 450 metros quadrados, próximo à praia. Hoje, o mesmo terreno custaria aproximadamente R$ 650 mil. Há 20 anos, valia o equivalente a R$ 8 mil hoje. Segundo Zucco e outros moradores, a excelência na qualidade de vida divulgada pela construtora do loteamento, o Grupo Habitasul, está se perdendo.
Construtora nega desvalorização
A Habitasul reage:
– A excelência na qualidade de vida não se perdeu nem vai se perder. Até porque a definição de qualidade de vida é particular. Uns querem jogo de xadrez, outros querem balada – diz o diretor do Jurerê Open Shopping, do Grupo Habitasul, Carlos André Motta.
Para Motta, a fama de Jurerê tem uma explicação:
– Todo mundo quer o que é bom. As coisas não acontecem, às vezes, na velocidade em que planejamos e temos que nos adaptar. A cidade como um todo cresceu muito, acima do que se imaginou, e a infraestrutura não acompanhou.
M as nem todos ainda consideram Jurerê um paraíso. Baladas que atravessam a madrugada, festas em residências com banheiro químico no quintal, aumento da criminalidade, desordem e poluição sonora e ambiental são alguns problemas que motivaram reações de moradores do balneário.
Construído há 30 anos, o loteamento atraiu médicos, engenheiros, empresários, advogados, entre outros profissionais bem-sucedidos, por sua organização, tranquilidade e, principalmente, segurança.
– Mas este conceito de bairro tranquilo e familiar está mudando. Esta ênfase nas baladas é uma conotação nova que estão querendo dar para Jurerê e nós pagamos nossos impostos para morar em um bairro residencial por escritura – observa Luiz Carlos Zucco, presidente da Associação de Proprietários e Moradores de Jurerê Internacional (Ajin). Fundada em 1986, a associação representa cerca de 40% dos 4 mil a 5 mil moradores permanentes do loteamento.
Praia com boa balneabilidade e infraestrutura, ruas com simpáticos nomes de peixes, calçadas amplas, ambiente limpo e bem cuidado, casas sem muros e cercadas por jardins, comércio com produtos de qualidade, estação de tratamento de esgoto e abastecimento de água próprios, monitoramento por empresa de segurança particular e fácil acesso são algumas das características deste bairro planejado.
Por estes atrativos, famílias se dispuseram a pagar, há cinco anos, cerca de R$ 250 mil por um terreno de 450 metros quadrados, próximo à praia. Hoje, o mesmo terreno custaria aproximadamente R$ 650 mil. Há 20 anos, valia o equivalente a R$ 8 mil hoje. Segundo Zucco e outros moradores, a excelência na qualidade de vida divulgada pela construtora do loteamento, o Grupo Habitasul, está se perdendo.
Construtora nega desvalorização
A Habitasul reage:
– A excelência na qualidade de vida não se perdeu nem vai se perder. Até porque a definição de qualidade de vida é particular. Uns querem jogo de xadrez, outros querem balada – diz o diretor do Jurerê Open Shopping, do Grupo Habitasul, Carlos André Motta.
Para Motta, a fama de Jurerê tem uma explicação:
– Todo mundo quer o que é bom. As coisas não acontecem, às vezes, na velocidade em que planejamos e temos que nos adaptar. A cidade como um todo cresceu muito, acima do que se imaginou, e a infraestrutura não acompanhou.
GABRIELA ROVAI
DC
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